quinta-feira, 29 de novembro de 2007
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Fiscal da Natureza
Guardian of Nature
-Eu tenho a força! Cantarolando.
Gostaria de ser assim como um super-herói. Fico me imaginando com uma espada ou um lança-foguetes. Sabe, não deve ser difícil liberar energia das mãos...
Deus disse que a fé remove montanhas. Na verdade nunca vi uma montanha sair do lugar sem um equipamento apropriado. Assim, só sair, sem uma matéria visível a transportando nunca, mas já vi um túnel ser construído dentro dela. Utilizaram as mãos pra liberar energia e colocaram a idéia de algum engenheiro neste plano terreno.
Também observei um designer construir uma cadeira com um novo conceito de comodidade e baixo custo. Ele usou a fé nas suas idéias e a energia através das mãos para construí-la. Já tentei ser designer, não gostei. Engenheiro, não sei não!
Estou tão confuso porque perciso de energias para me concentrar nos meus estudos. Só eu sei quantas barras de chocolate consumi, uns cafezinhos nas madrugadas, coca-cola antes de dormir. Estou exausto! Minha profissão ainda não escolhi.
Um sostício de inverno me deixa mais colorido.
Estendi o meu braço para o céu no meio do vendaval. Toquei levemente uma folha. Ela ficou cirandando minha mão, e sem saber o que ela queria segurei a folha verde, então. Como um parangolé fui levado por ela que rodopiou céu azul-cobalto comigo. Paramos num campo florido. Veio outro vendaval, estendi o meu braço e segurei uma folha seca. Ela rodopiou no céu carmim comigo. Paramos num campo citiado. Estavam contaminando os peixes do rio. Me retiro!
Lá o ar cortante do ambiente impediu uma visão, o sangue dos troncos manchando o branco, aquela confiança depositada ao homem em vão. Muito lixo pelo chão, muita gente sem educação, sem chão, sem teto, sem instrução. Difícil concentração nos estudos.
Os diplomados em ciências, pesquisadores dos "mimos" da sociedade que gastam seu dinheiro modificando os genes e criando novas qúimicas que se cuidem. Estão poluindo a natureza e matando nossa gente com vírus. Com a folha ainda nas mãos sobrevoei vários rios famosos no Brasil. Foram criados por Deus para abastecer aquela população e agora os donos da química e os caras sem instrução os usam para desgeto de materiais inorgânicos como seringas, tintas, pneu velho, até fogão; orgânicos também, os indigentes e bandidos. Quanta humilhação! Eles, os rios, estão indo embora. Também iria se eu fosse eles.
Quero ser engenheiro nada! Vou ser fiscal da natureza e agora me deixem em paz. Vou dormir.
-Eu tenho a força! Cantarolando.
Gostaria de ser assim como um super-herói. Fico me imaginando com uma espada ou um lança-foguetes. Sabe, não deve ser difícil liberar energia das mãos...
Deus disse que a fé remove montanhas. Na verdade nunca vi uma montanha sair do lugar sem um equipamento apropriado. Assim, só sair, sem uma matéria visível a transportando nunca, mas já vi um túnel ser construído dentro dela. Utilizaram as mãos pra liberar energia e colocaram a idéia de algum engenheiro neste plano terreno.
Também observei um designer construir uma cadeira com um novo conceito de comodidade e baixo custo. Ele usou a fé nas suas idéias e a energia através das mãos para construí-la. Já tentei ser designer, não gostei. Engenheiro, não sei não!
Estou tão confuso porque perciso de energias para me concentrar nos meus estudos. Só eu sei quantas barras de chocolate consumi, uns cafezinhos nas madrugadas, coca-cola antes de dormir. Estou exausto! Minha profissão ainda não escolhi.
Um sostício de inverno me deixa mais colorido.
Estendi o meu braço para o céu no meio do vendaval. Toquei levemente uma folha. Ela ficou cirandando minha mão, e sem saber o que ela queria segurei a folha verde, então. Como um parangolé fui levado por ela que rodopiou céu azul-cobalto comigo. Paramos num campo florido. Veio outro vendaval, estendi o meu braço e segurei uma folha seca. Ela rodopiou no céu carmim comigo. Paramos num campo citiado. Estavam contaminando os peixes do rio. Me retiro!
Lá o ar cortante do ambiente impediu uma visão, o sangue dos troncos manchando o branco, aquela confiança depositada ao homem em vão. Muito lixo pelo chão, muita gente sem educação, sem chão, sem teto, sem instrução. Difícil concentração nos estudos.
Os diplomados em ciências, pesquisadores dos "mimos" da sociedade que gastam seu dinheiro modificando os genes e criando novas qúimicas que se cuidem. Estão poluindo a natureza e matando nossa gente com vírus. Com a folha ainda nas mãos sobrevoei vários rios famosos no Brasil. Foram criados por Deus para abastecer aquela população e agora os donos da química e os caras sem instrução os usam para desgeto de materiais inorgânicos como seringas, tintas, pneu velho, até fogão; orgânicos também, os indigentes e bandidos. Quanta humilhação! Eles, os rios, estão indo embora. Também iria se eu fosse eles.
Quero ser engenheiro nada! Vou ser fiscal da natureza e agora me deixem em paz. Vou dormir.
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Estados Unidos do Brasil
Constituição dos Estados Unidos do Brasil
-Ilha do Cabo Vermelho?
O cabo é a vara,
O tal Pau-Brasil da Rebública Federetiva
-E Ilha das Rochas Amarelas?
Nossa! Muito ouro!
É Vila Rica ou Ouro Preto?
Amarelo-luz mesmo!
Trezentos anos carregando minérios
Coitado dos crioulos e da crosta terrestre
E dos donos da terra que perderam a moral
Porque não entendiam a língua de Portugal.
Tanta confusão para chegar
Ao ponto da questão:
Dom precisa voltar para a família.
-Sou dono de mentirinha...
Um tal de Cisplatina, Grão-Pará,
Regências atrás de regências.
Canudos, balaiada, abolição.
Prefiro morrer!
Tem gente que desafia a Independência.
É só um Regime Republicano, brasileiros.
Hoje fazemos alusão a nossa história
O ouro está em Portugal
E o Pau-Brasil aqui mesmo
A bandeira ainda é verde-amarela
A língua mudou; agora é Brasilês
Muito obrigados pela dívida externa
Agradecemos com júbilo e louvores,
E rufar dos tambores
Às cortes européias.
domingo, 11 de novembro de 2007
Made in Brazil
A nossa natureza é sair por aí
Aventurar-nos nas matas verdejantes
Buscar nossas raízes
Conquistar nossos amigos e amantes.
Nada de mate ou café
Causa-me dor no estômago
-Vou repousar!
Traga-me chá made in Brazil
Prefiro capim-limão a erva-doce
É cítrico e relaxante.
Como a camomila
Ou a pitanga rubra azedinha
Encontramos em todo Brasil
Até na Amazonia, terra boa da chuva
E do guaraná.
Também temos a castanha-do-pará
Pará, fronteira da indignação
Guarde suas riquezas na palma de suas mãos
Encontramos outras raízes brasileiras
Frutas e minerais
Priprioca, andiroba, murumuru
Buriti e o maracujá.
O chocolate que comemos é o pior de todos
-Quero o cacau brasileiro!
Onde ele foi parar?
Cadê a soja que neste ano colhemos?
Tem mais proteínas que o feijão.
-Vamos dar às crianças de rua!
Mas nem a classe média provou deste grão
Foi para a exportação!
Até o Pau-Brasil foi encontrado
Virou um perfume Natura
Muito raro.
Muito made in Brazil.
Dia de Cortiço
O melhor de hoje já se ía
E o café da manhã ao meio-dia
Transformou-se nun rebuliço
Aqui nesta casa mesmo.
-Ai meu Deus! Nossa Senhora do Socorro,
Me ajude. Minha filha!
A garota eufórica para ir embora
Abriu o portão e caiu com a testa no chão.
Abriu o berreiro. Sangue por toda parte
Na roupa, pelo chão e no cabelo
-Ai meu Deus! Nossa Senhora do Socorro,
Me ajude! Vou morrer!
A mulher saía, entrava, gritava
E sem querer ofender
Não deu para entender nada.
Disse que cachorro não tem coração.
A cadela chamada Dengosa
Sentiu a obrigação de ir embora
-Tenho compaixão desta menina
E o café da manhã ao meio-dia
Transformou-se nun rebuliço
Aqui nesta casa mesmo.
-Ai meu Deus! Nossa Senhora do Socorro,
Me ajude. Minha filha!
A garota eufórica para ir embora
Abriu o portão e caiu com a testa no chão.
Abriu o berreiro. Sangue por toda parte
Na roupa, pelo chão e no cabelo
-Ai meu Deus! Nossa Senhora do Socorro,
Me ajude! Vou morrer!
A mulher saía, entrava, gritava
E sem querer ofender
Não deu para entender nada.
Disse que cachorro não tem coração.
A cadela chamada Dengosa
Sentiu a obrigação de ir embora
-Tenho compaixão desta menina
Eu aqui ladrando todos os dias
Dando origem a enorme agitação
Queres saber de uma novidade
Participarei da vacinação.
Ela, a Dengosa de espécie canina
Saiu de fininho e sem perturbar
A perfeita ordem do lar
-Já não basta aquela menina!
No dia seguinte com os pontos na testa
Foi dar comida para a Dengosa,
Aquela de espécie canina,
No mesmo horário, ao meio-dia
-Não está aqui não!
Retornando ao dia da vacinação
Deus e Nossa Senhora do Socorro
Enviou uma alma bondosa
Que a encontrou na rua
E cuidou dela como uma filha,
Digo: a Dengosa de espécie canina.
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Love for me is Love
It’s look at a picture.
Small.
Salvador Dali. Follow me
Hand in hand leading the Love
How much black beauty
What pleasant autumn
Of course!
A barbecue in a blue night
Making eggs Starred
For the family
In a sunny beach
Hand in hand leading the Love
Looking at the painting
Hand in hand leading the Love
Looking at the painting
With hachure
It engraving of Rembrandt
High literature
It rhymes and poetry
High literature
It rhymes and poetry
Passion! It’s adoration!
Hand in hand leading the Love
In the Arpoador beach
- A meeting of hide, Margaret!
In the Arpoador beach
- A meeting of hide, Margaret!
Thing little Kiss-Flower.
É olhar uma tela.
Pequena.
Salvador Dali. Por ali.
De mãos dadas conduzindo o Love
Quanta beleza negra
Que outono agradável
É claro!
Um churrasco numa noite azulada
Fazer ovos estrelados
Para a família
Numa praia ensolarada
De mãos dadas conduzindo o Love
Assistimos a pintura com hachura
É gravura de Rembrandth
Alta literatura
Tem rima e poesia
Paixão! É adoração!
De mãos dadas conduzindo o Love
Na praia do Arpoador
-Um encontro às escondidas, Margarida!
Coisinha de Beija-Flor.
Pequena.
Salvador Dali. Por ali.
De mãos dadas conduzindo o Love
Quanta beleza negra
Que outono agradável
É claro!
Um churrasco numa noite azulada
Fazer ovos estrelados
Para a família
Numa praia ensolarada
De mãos dadas conduzindo o Love
Assistimos a pintura com hachura
É gravura de Rembrandth
Alta literatura
Tem rima e poesia
Paixão! É adoração!
De mãos dadas conduzindo o Love
Na praia do Arpoador
-Um encontro às escondidas, Margarida!
Coisinha de Beija-Flor.
Anjinho da Guarda
Deus me fez com asas
Não compreendo por quê asas?
Poderia ser com olhos azuis
Ou cabelos alourados
Por quê asas?
Sou tão pequenina
E ando descalça na rua
E não tenho chinelos
E sou tão esmirrada.
Não tenho comido em casa.
Se eu tivesse olhos azuis
Eu poderia ser adotada.
Posso pedir um favor:
Retire as minhas asas
Já sou tão complicada
Se eu alisar meus cabelos
Posso ser adotada.
Arrumei minhas roupas
Na sacola de papelão
Fiquei no portão esperando
Batendo com o pé no chão
Olhei para o céu,
O avião não passou.
Para a esquina,
Só a minha tia.
Pintei o meu rosto de branco
A máscara africana escondeu
Meu semblante decepcionante
-Se eu pudesse voar...
Quem disse que vôo? Não vôo!
Sou pequena, esmirrada
Não tem comida em casa.
Não compreendo por quê asas?
São tão pesadas!
Outro dia vi sair do céu
Um feixe de luz até a mata
Corri para ver o que era
Tropecei,
Caí nos pés de um anjo da guarda
-Criaturinha de Deus,
Ouvi seu choro e vim voando
Precisamos mudar os planos
Mostre o seu bom coração
E as suas humildes palavras
Para aquela família
Do outro lado das águas.
Eu sabia que tinha uma família
Todos os dias
Olhando do portão a esquina
Como sofria.
Pegando-me no colo e me abraçando...
Hoje não tenho palavras,
Nem as máscaras e nem as asas pesadas
Só o meu sorriso mágico basta
Para ostentar minha felicidade.
Essa que só Deus sabe.
terça-feira, 6 de novembro de 2007
PRIMEIRA MÉTRICA
Uma gente está só e não é solitária
Outra é só sem estar sozinha,
Apenas eu estou só e sou um só.
Mas às vezes estar só não é solidão.
Se eu pudesse só estar sozinho...
Não sendo como a gente?
Solitário não seria,
Porque somente a sós estaríamos.
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
MENINA-MOÇA
Miss girl
Vai!
Vou conversar com meu vinho
Branco, suave, antigo
Ta vendo a igrejinha rosa
É de rosa que eu gosto
Vou retomar a tradição familiar
Cobrir-me com o véu e botar a grinalda
Eu gosto!
Passar por lá e ver a capelinha
O padre dizer que menina-moça
Precisa se casar
O sol que brilha lá
Aqui também, tudo igual.
Mesma poesia que rima
Como as crianças na pracinha,
Que rima com as brincadeiras de rotina
Com as poças dágua na cozinha
Dia de chuva sozinha
Lá naquela rua sombria
Onde queria chegar
Na sombra que escurece lá
Aqui também, tudo igual.
Mesmos namorados
Enamorando a minha imagem
Essa tão ofuscada
Por que tanto por uma imagem?
Estátua!
Por que tanto dinheiro gasto?
Estátua!
Pra ver se estou acostumada
A andar sozinha
Pelas ruas da cidade.
Quem sabe?
Vai!
Vou conversar com meu vinho
Branco, suave, antigo
Ta vendo a igrejinha rosa
É de rosa que eu gosto
Vou retomar a tradição familiar
Cobrir-me com o véu e botar a grinalda
Eu gosto!
Passar por lá e ver a capelinha
O padre dizer que menina-moça
Precisa se casar
O sol que brilha lá
Aqui também, tudo igual.
Mesma poesia que rima
Como as crianças na pracinha,
Que rima com as brincadeiras de rotina
Com as poças dágua na cozinha
Dia de chuva sozinha
Lá naquela rua sombria
Onde queria chegar
Na sombra que escurece lá
Aqui também, tudo igual.
Mesmos namorados
Enamorando a minha imagem
Essa tão ofuscada
Por que tanto por uma imagem?
Estátua!
Por que tanto dinheiro gasto?
Estátua!
Pra ver se estou acostumada
A andar sozinha
Pelas ruas da cidade.
Quem sabe?
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
De Salvador
Corri para entrar no navio
Meu destino era Salvador.
Entusiasmado estava com óculos escuros,
Entusiasmado estava com óculos escuros,
Bermuda de linho fino, blusa florida, tênis...
Meia de algodão até os joelhos? Maneiro!
Fez lembrar o livro que li.
Fez lembrar o livro que li.
“Aquelas negrrinhas do sambórdromo.
Humm horrorr!"
Nelson Mandela não. Martin King.
Mas este é dos Estados Unidos do Norte
Nelson Mandela não. Martin King.
Mas este é dos Estados Unidos do Norte
Não temos um do Estado Democrático do Sul.
Então eu vou inventar um.
Cristo Redentor!
Cristo Redentor!
O cara com seus braços abertos
Foi parar lá no Rio de Janeiro. Maneiro!
-Mas você disse Salvador!
Mas o sambódromo é aqui mesmo no Rio,
-Mas você disse Salvador!
Mas o sambódromo é aqui mesmo no Rio,
minha linda,
Perto da Praia Vermelha,
Pão de Açúcar, Arpoador.
-Não é aí o foco das epidemias,
-Não é aí o foco das epidemias,
Não fica aí a favela da Rocinha?
E você disse Salvador!
Estes índios coloridos conversam com Cristo
Estes índios coloridos conversam com Cristo
Uma imagem enorme do Salvador.
-Nunca vi estátua falar.
Você conhece Gabriel, o Pensador?
O povo aqui adora música.
-Nunca vi estátua falar.
Você conhece Gabriel, o Pensador?
O povo aqui adora música.
Estuda cantando, trabalha dançando
Principalmente as diaristas.
-O que mesmo foi estudar?
O comportamento do homem
-O que mesmo foi estudar?
O comportamento do homem
Durante os acidentes da vida
Como o divórcio ou uma bala perdida.
Os Rio-grandenses sofrem muito, sabia?
Outro dia entrevistei uma pacista.
Pois é, vou adotar seu último filho.
Outro dia entrevistei uma pacista.
Pois é, vou adotar seu último filho.
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
SOPHIA
-Sophos, conceda-me uma nota a sua discursão a respeito dos elementos da natureza e sobre as energias que os manipulam.
-Sim, Sophia. Concederei a ti o tempo necessário para sua explanação.
-Você citou as matérias orgânicas.
-Sim. Citei.
-E as matérias inorgânicas também não foram geradas a partir de um átomo ocupando assim um lugar no espaço?
-Absolutamente.
-Temos a nossa vista os minerais e a própria água que não foi definida como elemento orgânico e sim somente uma substância química.
-Muito bem.
-Cito como mineral a argila que retiramos das rochas terrestres para a fabricação de tijolos por exemplo. Empilharemos o tijolo e formaremos uma parede.
-Não compreendo onde deseja chegar...
-Esta parede possui milhares de átomos como o corpo de um animal.
-Certamente.
-Ainda sim inorgânico, o mineral continuará a existir de maneira transformada ou industrializada ao passo do animal que morto perde seu movimento e se decompõe com o tempo ficando seus átomos misturados à crosta terrestre.
-Supõe-se que toda matéria orgânica deixará de existir, o contrário dos minerais por serem inorganicos?
-Conclui-se que há vida nos minerais a partir dos novos átomos vindos de outras matérias.
-Interessante.
-Já testou conversar com as paredes feitas de tijolos ou madeiras?
-Não.
-Experimente procurar códigos de linguagem como uma sucessão de linhas paralelas ou superfícies quadriculadas. Provaelmente uma seqüência de imperfeições traduzirá a origem daquela construção.
-Dessa abordagem permita-me discordar visto a natureza dessa complexidade quando na verdade os códigos de linguagem que utilizamos são para nossa comunicação, entre seres humanos.
-Exato. Mas consideremos as pesquisas feitas com mamíferos aquáticos e terrestres e com aves silvestres tendo como finalidade a de descobrir sua lingüagem completa, pois já conhecemos sua comunicação através de outros códigos diferentes dos nossos. Toda essa pesquisa é para que nós não pareçamos tão irracionais como pensávamos que eles, os outros animais, fossem.
-Agora compreendo, no entanto de que forma acredita que os minerais se comunicam já que não possuem célebro.
-Essa é a questão. Não são códigos de lingüagem para eles, mas mensagens ali expressadas para nós, assim como os cristais dágua que se comunicam com os seres humanos de acordo com o ambiente que o introduzimos.
-Está sugerindo um novo código de linguagem para o homem?
-Acrescento mais um. Uma leitura científica ou subconciente (para quem já faz experimentos psíquicos) partir desses traços, em matérias reorganizadas de origem mineral nas construções ou na própria natureza dará origem a registros concretos.
-Sim. Agora concordo.
-O guardião de dons espirituais como você se referiu a Moisés e tantos outros dos escritos sagrados saberá efetivamente manipular as matérias orgânicas e inorgânicas da terra por meio dessa leitura e com o poder bipolar encontrado na natureza, sem atritos e de acordo com a conveniência de Deus, o criador.
-Muito instrutiva sua citação. Deveria continuar...
-Noutra ocasião.
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