O melhor de hoje já se ía
E o café da manhã ao meio-dia
Transformou-se nun rebuliço
Aqui nesta casa mesmo.
-Ai meu Deus! Nossa Senhora do Socorro,
Me ajude. Minha filha!
A garota eufórica para ir embora
Abriu o portão e caiu com a testa no chão.
Abriu o berreiro. Sangue por toda parte
Na roupa, pelo chão e no cabelo
-Ai meu Deus! Nossa Senhora do Socorro,
Me ajude! Vou morrer!
A mulher saía, entrava, gritava
E sem querer ofender
Não deu para entender nada.
Disse que cachorro não tem coração.
A cadela chamada Dengosa
Sentiu a obrigação de ir embora
-Tenho compaixão desta menina
E o café da manhã ao meio-dia
Transformou-se nun rebuliço
Aqui nesta casa mesmo.
-Ai meu Deus! Nossa Senhora do Socorro,
Me ajude. Minha filha!
A garota eufórica para ir embora
Abriu o portão e caiu com a testa no chão.
Abriu o berreiro. Sangue por toda parte
Na roupa, pelo chão e no cabelo
-Ai meu Deus! Nossa Senhora do Socorro,
Me ajude! Vou morrer!
A mulher saía, entrava, gritava
E sem querer ofender
Não deu para entender nada.
Disse que cachorro não tem coração.
A cadela chamada Dengosa
Sentiu a obrigação de ir embora
-Tenho compaixão desta menina
Eu aqui ladrando todos os dias
Dando origem a enorme agitação
Queres saber de uma novidade
Participarei da vacinação.
Ela, a Dengosa de espécie canina
Saiu de fininho e sem perturbar
A perfeita ordem do lar
-Já não basta aquela menina!
No dia seguinte com os pontos na testa
Foi dar comida para a Dengosa,
Aquela de espécie canina,
No mesmo horário, ao meio-dia
-Não está aqui não!
Retornando ao dia da vacinação
Deus e Nossa Senhora do Socorro
Enviou uma alma bondosa
Que a encontrou na rua
E cuidou dela como uma filha,
Digo: a Dengosa de espécie canina.
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