Guardian of Nature
-Eu tenho a força! Cantarolando.
Gostaria de ser assim como um super-herói. Fico me imaginando com uma espada ou um lança-foguetes. Sabe, não deve ser difícil liberar energia das mãos...
Deus disse que a fé remove montanhas. Na verdade nunca vi uma montanha sair do lugar sem um equipamento apropriado. Assim, só sair, sem uma matéria visível a transportando nunca, mas já vi um túnel ser construído dentro dela. Utilizaram as mãos pra liberar energia e colocaram a idéia de algum engenheiro neste plano terreno.
Também observei um designer construir uma cadeira com um novo conceito de comodidade e baixo custo. Ele usou a fé nas suas idéias e a energia através das mãos para construí-la. Já tentei ser designer, não gostei. Engenheiro, não sei não!
Estou tão confuso porque perciso de energias para me concentrar nos meus estudos. Só eu sei quantas barras de chocolate consumi, uns cafezinhos nas madrugadas, coca-cola antes de dormir. Estou exausto! Minha profissão ainda não escolhi.
Um sostício de inverno me deixa mais colorido.
Estendi o meu braço para o céu no meio do vendaval. Toquei levemente uma folha. Ela ficou cirandando minha mão, e sem saber o que ela queria segurei a folha verde, então. Como um parangolé fui levado por ela que rodopiou céu azul-cobalto comigo. Paramos num campo florido. Veio outro vendaval, estendi o meu braço e segurei uma folha seca. Ela rodopiou no céu carmim comigo. Paramos num campo citiado. Estavam contaminando os peixes do rio. Me retiro!
Lá o ar cortante do ambiente impediu uma visão, o sangue dos troncos manchando o branco, aquela confiança depositada ao homem em vão. Muito lixo pelo chão, muita gente sem educação, sem chão, sem teto, sem instrução. Difícil concentração nos estudos.
Os diplomados em ciências, pesquisadores dos "mimos" da sociedade que gastam seu dinheiro modificando os genes e criando novas qúimicas que se cuidem. Estão poluindo a natureza e matando nossa gente com vírus. Com a folha ainda nas mãos sobrevoei vários rios famosos no Brasil. Foram criados por Deus para abastecer aquela população e agora os donos da química e os caras sem instrução os usam para desgeto de materiais inorgânicos como seringas, tintas, pneu velho, até fogão; orgânicos também, os indigentes e bandidos. Quanta humilhação! Eles, os rios, estão indo embora. Também iria se eu fosse eles.
Quero ser engenheiro nada! Vou ser fiscal da natureza e agora me deixem em paz. Vou dormir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário