segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Um Cálice

One Chalice

Tudo por causa daquele vinho
Perdi a cabeça
Desocultei uma tribo
Andei por aí vagando.
Vagabundo Rio

Miserável mendigo
Perdeu seus talentos
Suas obras de arte
Por um cálice de vinho

No rio
Reflexo indigno de cópias.
Não pintem meu retrato
Traí o meu povo
Sou escultor de fantasmas
Os que andam comigo

Preciso viajar
Preciso de um cálice
Traga-me um vinho
Estendi as mãos
E me deram moedas
Coitado!
Sou carioca do Rio.

Do Rio a Minas
Vi miragens:
Com os calos nos pés
Ferida nas mãos
Pediu-lhes um cálice
Deram moedas
Ele as guarda, todas elas
No coração...

No cálice vi miragens
Sangue inocente derramado
Por glória, dinheiro, fama,
Não se sabe.
Vamos! Me matem!

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