quinta-feira, 19 de junho de 2008

Uma Mente Brilhante de Ron Howard



O enredo do filme é linear, conta a trajetória do matemático norte americano John Nash. Ele tem pensamento não convencional e consegue sucesso em várias áreas da matemática.



OBSERVAÇÕES FILOSÓFICAS E PSICOLÓGICAS:


§ Lógica


Logo no início do filme, em 1947, vemos a percepção lógica de Nash que soube, numa mesa de coquetel e numa gravata, através da combinação de luzes e ângulos, que tudo que se cria tem um princípio matemático.


Ele, já ingresso na Universidade de Princeton, planeja um curso individual para ser seguido: Ser dono de uma teoria revolucionária. Acreditava ele, que somente criando uma Teoria se sobressairia na universidade e assim poderia ser útil para a sociedade. Ele não acreditava na sorte, mas em dar valor as coisas.

Dizia ele: “As aulas burlam a mente: destrói toda a criatividade autêntica”.


§ Amigos


Sempre rodeado de amigos estranhos, seriam imaginários ou seres de outro plano? Charles, William Parcher e Marcee . Charles se apresenta como companheiro de quarto na Universidade e diz para Nash: “-Humano novamente!” “O guarda viu o motorista que me atropelou”. William Parcher se apresenta como chefe do Departamento de Defesa Wheeler e é o agente motivador da esquizofrenia degenerativa de John. Marcee é a sobrinha de Charles que disse a John que os pais dela haviam batido o carro e desde então ela foi morar com ele. Marcee era uma menina que não crescia, e só no final da história após anos de convívio John percebe esse detalhe .


§ Dinâmica dos Governos


John Nash não assistia as aulas e não publicava nenhuma tese. Suas teorias não estavam finalizadas, eram só anotações. Numa mesa de bar teve um insite enquanto os amigos conversavam entre si sobre as cinco moças que haviam chegado e uma delas era loira.
Adam Smith (economista e filósofo francês) na sua teoria econômica disse que “O melhor resultado é quando todos do grupo fazem o que é melhor para si.” John Nash acrescenta; “ O melhor resultado é quando todos do grupo fazem o que é melhor para si e para o grupo”
Aplicando a teoria de Adam Smith, Nash diz na mesa de bar olhando paras as moças: “Se formos atrás do que é melhor para nós, iremos todos à loira e ela nos dará um fora porque não poderá ficar com todos, aí partiremos para as amigas que também nos darão um fora porque ninguém gosta de ficar em segundo plano.”


Aplicando a teoria de Nash, “Se ninguém for à loira, não ficamos no caminho de ninguém e não insultamos as outras. [Ficamos com as outras] É o único jeito de vencer.”


§ Esquizofrenia



Em 1954, John Nash é internado num hospital psiquiátrico. O médico dá o parecer: Esquizofrenia e paranóia.




  • “O pesadelo final da esquizofrenia não é não saber o que é verdadeiro. De repente saber que as pessoas mais importantes para você, os lugares que freqüentou não tivesse sumido ou morrido; pior: saber que eles nunca tivessem existido. O inferno deve ser assim”.


Enquanto ele luta para recuperar-se com ajuda de sua esposa, Alicia, John diz ao psiquiatra que se essa doença pode ser solucionada então ele lutaria em casa mesmo, encontraria uma solução matemática, podendo controlar seu comportamento através da mente disciplinada.
Em 1978 volta a freqüentar a Universidade de Princeton, em 1994 já lecionando ele diz:“Sou louco. Vejo pessoas que não estão aqui e opto em não dar créditos a elas.”
Em 1994 recebe o Prêmio Nobel, na Suécia.

resenha do filme “A Beaultiful Mind” de Ron Howard para disciplina " Filosofia da Educação". 2008.

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