quarta-feira, 16 de julho de 2008

Cadê o INPA e a PF

PROCURA-SE: cHRIstopHER e pAUL
CIDADÃOS ESCOCESES
no aMAZONAS
cONSTITUIÇÃO DA rEPÚBLICA fEDERATIVA DO bRASIL
aRT: 231...aS TERRAS...COMPETINDO À uNIÃO DEMARCÁ-LAS,
PROTEGER E FAZER RESPEITAR TODOS OS SEUS BENS...tERRAS
IMPRESCINDÍVEIS À PRESERVAÇÃO
DOS RECURSOS AMBIENTAIS
NECESSÁRIOS PARA O BEM-ESTAR (DOS ÍNDIOS)
[POR ESXEMPLO]
aS TERRAS DE QUE TRATA ESTE ARTIGO
SÃO ALÍENÁVEIS E INDISPONÍVEIS,
E O DIREITOS SOBRE ELAS, IMPRESCRITÍVEIS.
qUERENDO BRINCAR DE dESCOBRIMENTO DO bRASIL,
SÓ QUE NO SÉCULO xxI ISSO SE CHAMA
*aPROPRIAÇÃO INDEVIDA DE TERRAS nO tERRITÓRIO bRASILEIRO,
*aBUSO DE AUTORIDADE,
*dESVIO DE RECURSOS ESTRANGEIROS
DESTINADO PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL,
AGORA PARA FINS LUCRATIVOS, ou seja
cONTRAVENÇÃO e eSTELIONATO


eLES PODEM ATÉ SE ACHAR bRASILEIROS
JUNTO COM SEUS COMPARSAS DE bRASÍLIA
MAS NUNCA REGERÃO ESTA NAÇÃO
PORQUE USARAM MÁ-FÉ PARA SE NATURALIZAR
CONFORME DIZ A cf ART 12

INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
Departamento de Policia Federal - DPF

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Dengosa e seus bebês




Era uma vez uma cadela chamada Dengosa que
gostava muito de sair de casa escondida com os amigos.

Certo dia ela foi passeiar com seu namorado
que prometeu cuidar dela
dizendo que a amava.
Ela acreditou e o acompanhou.

Dengosa voltou noutro dia tristonha
porque o cão mentiu para ela...




Ficou assim por quase dois meses
e resolveu se mudar para a casinha dos jabutis



Como Dengosa gritava muito de dor,
seus donos resolveram iluminar o local.


Os jabutis ficaram um pouco afastados
com medo daqueles uivos



Os seus donos não sabiam o que fazer,
eram bebês que estavam nascendo
dento daquela casinha.


Como a casa era de barro,
fizeram uma casinha melhor para
os rescem-nascidos.
Dengosa não deixou ninguém se aproximar
dos filhotes, ficou se entortando para que
não vissem sua beleza e levassem os embora.



Então seus donos deram uma comida deliciosa
para que ela pudesse saborear
enquanto eles apreciavam os filhotes

Funcionou!
Finalmente conseguiram ver os bebês
Dois machos e duas fêmeas.


O marromzinho é macho.
Lindos!




Fim.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

As Jovens Missionárias

The Mission

Janeiro quente em Minas Gerais. Severina e Augusta acordaram hoje às seis e meia para pregar o Amor de Deus na Terra. Severina preparou quatro mistos quentes e um litro de vitamina de manga – manga esta, ganhada de uma família muito bondosa do bairro Marote.
I
Severina serviu o café-da-manhã a sua amiga e sentou para ler um pouco enquanto degustava sua refeição, de repente seus olhos se fecharam e em segundos se abriram com muitas novidades. O cansaço de cada dia fazia Severina sonhar pouco, porém desta vez ela lembrou-se do sonho “... eram homens com armaduras lutando na selva e um pediu-me para voltar e ler mais.”Saíram de casa às nove e meia e foram para o centro comercial de Cataguases. Com olhar desafiante Severina atravessou a rua com Augusta em direção à Praça Rui Barbosa, mas ao pisar na grama sentiu-se desanimada e dependente daquele ambiente. Ficaram mais uma manhã distribuindo cartões da amizade e buscando contatos até meio-dia.O tempo na cidade de Cataguases passa muito devagar, entretanto em certos dias após o almoço ele corre ligeiro para o poente. Naquela semana as missionárias resolveram mudar a rotina na praça e saíram das mediações de seu trabalho. Pegaram um ônibus na praça rumo a um vilarejo distante chamado Sereno. O mesmo ônibus passava ali três vezes por dia em horários determinados. As duas gostaram da mudança de ares e combinaram de voltar lá e esse dia era hoje.

Depois do almoço as moças correram para a praça. Entraram no ônibus - cujo trajeto também era feito em estrada de terra - e apreciaram a paisagem da viagem ao mesmo tempo que pensavam no sucesso que seria aquela tarde. Tinham muitas referências e mensagens para ser ministradas naquele local. Estavam ambas com suas armaduras, água e dinheiro para comprar doces. O dia seria longo, pensou Severina.

II
Já passava das vinte e uma quando elas saíram da última visita. Com o horário apertado, correram para chegar a tempo do último ônibus que voltaria para Cataguases. Subiram o planalto deserto "-O ônibus já chegou?" Perguntaram novamente; desta vez uma mulher que estava em frente ao cemitério respondeu apontando para a rua datrás.

Serverina e Augusta sentaram no banco daquela rua esperando o ônibus junto com algumas pessoas que estavam ali pelo mesmo motivo. Aos poucos a rua foi ficando vazia e fria, mas o entusiasmo não permitiu interrupções evasivas. As conversas risonhas de satisfação duraram quarenta minutos e as missionárias não perceberam o tempo passar porque estavam levitando no céu com sabor de "beijinho-de-coco" na boca.

Um pausa brusca - desceram a colina vacilantes e com pressa. Olharam desapontadas para o cemitério nebuloso e solitário; já a sua frente viram alguém passar na rua de baixo e para neutralizar a "falsa" sensação de abandono, foram ao seu encontro. Com um pouco de humildade e esperança no coração aguardaram alguma outra alma passar "...O ônibus será que chega hoje ainda?" Não souberam responder. As moças ficaram mais uns dez minutos no ponto do sentido contrário de Cataguases. Naquele momento elas já esperavam o pior e não importava em que sentido o transporte chegaria. Precisavam sair dali.

Finalmente elas souberam que durante a conversa o ônibus já estava a caminho de Cataguases, ele havia parado na rua de baixo, mais precisamente na estrada principal - a de asfalto. Também perceberam que seu tempo jaz naquele lugar. Trocaram poucas palavras até que resolveram andar - sentido cidade de Cataguases. Mais atrás, as luzes do vilarejo começaram a iluminar o início das discussões. Augusta no caminho de terra e Severina no meio fio do asfalto. Não sabiam que horas eram desde sua última casa visitada, mas com certeza eram mais de dez horas. Andaram de sete a oito quilômetros, talvez mais com seus passos largos. O tempo naquele breu era quebrado por faróis de carros que passavam uma vez ou outra afugentando os fantasmas do caminho. Outra discussão e dessa vez era por causa de seus princípios religiosos: "pegar ou não pegar carona".

III
Severina e sua companheira de trabalho viram uma luz se ascender no fim da estrada, luz que veio da curva saída de Cataguases. O pontinho luminoso parecia não se aproximar. Minutos depois ele passou pelas moças e parou mais atrás. Era um motoqueiro e voltou para conversar com elas, perguntou se precisavam de ajuda. Elas atropelaram as palavras no início porque cada uma tinha uma resposta diferente para ser dada, mas notando o temor das missionárias o rapaz adiantou-se dizendo que conhecia Severina e até descreveu uma situação verídica. Ele insistiu em dar carona e por fim subiram as duas na lambreta. Em pouco tempo chegaram em casa.
Olharam o rádio-relógio assim que acenderam a luz do quarto. Marcava dez e meia da noite. Horário de Cataguases.

IV
Elas e tantos outros com horários pré-estabelecidos podem se tornar vacilantes no seu próprio caminho. Um pouco de desvio de pensamento motivou outros acontecimentos inesperados no decorrer deste dia. Não foi o melhor dia para as missionárias, mas naquele desespero não poderia ser outra coisa melhor.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Fraternidade

Amor e amorosidade possuem uma relação relativamente arbitrária.
O amor que conheço de mãe quando me socorre é concreto, porém quando se trata de dividir a cozinha com ela no preparo de refeições o amor desaparece dando lugar para seus derivados que são abstratos e quase imperceptíveis nessa ocasião.

A humanidade, gerada por Deus, planeja a vida assim; estágios crescentes até chegar ao topo - ao Amor. E poucos são os que chegam lá.

Estudos – trabalho – dinheiro – bens materiais – sociabilidade – estabilidade – família – Amor. Observando esse ciclo temos a noção de que a base para se chegar ao Amor são os estudos.

O amor no seio familiar eu costumo chamar de amor celestial ou a própria caridade. É no lar aprendemos a partilhar todo nosso ser com o mais próximo e vice-versa. Esse câmbio tem um preço e milhares de pessoas não sabem, porque foram confundidas por instituições criadas pelo homem para distender o potencial humano e limitar sua visão rumo ao progresso; outras milhares simplesmente não adquirem instrução necessária para serem “incluídas” no mercado de trabalho ou numa comunidade de relacionamentos, que atualmente preferem pessoas do quinto estágio do Planejamento Vital.

Quem disse ser o Amor incondicional, no seu feeling permitiu que suas palavras fossem guiadas por princípios de algum lugar desprovido de torpeza.

Singelas palavras de um mundo sustentável e melhor, porque aqui o amor é ferida que dói e não se sente.


Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
(...)
Se tão contrário a si é o mesmo amor?
Luis de Camões