One Chalice
Tudo por causa daquele vinho
Perdi a cabeça
Desocultei uma tribo
Andei por aí vagando.
Vagabundo Rio
Miserável mendigo
Perdeu seus talentos
Suas obras de arte
Por um cálice de vinho
No rio
Reflexo indigno de cópias.
Não pintem meu retrato
Traí o meu povo
Sou escultor de fantasmas
Os que andam comigo
Preciso viajar
Preciso de um cálice
Traga-me um vinho
Estendi as mãos
E me deram moedas
Coitado!
Sou carioca do Rio.
Do Rio a Minas
Vi miragens:
Com os calos nos pés
Ferida nas mãos
Pediu-lhes um cálice
Deram moedas
Ele as guarda, todas elas
No coração...
No cálice vi miragens
Sangue inocente derramado
Por glória, dinheiro, fama,
Não se sabe.
Vamos! Me matem!
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Dia de Cortiço 2
Day's fall 2
A garota pela manhã assiste
A qualquer coisa animada
Meia hora cada em vários canais
Formou-se uma fila pequena
Atrás do Barney...
Enquanto ela almoça
A vó assiste à novela da tarde
Isso faz a tia pensar um pouco mais.
Após esta espera
A tia se apodera do controle total
Muda a distância o canal
Vamos nos aprimorar na cozinha
Assistindo o Top Chef lá na China.
No intervalo
Leva o controle no bolso
E ligeirinha
Arruma no prato sua comida
Ô tia!
Volta correndo para não perder as dicas.
Muda de canal a cada 1 hora
Até chegar o avô.
Vamos parar com essa palhaçada!
A noite é só noticiários,
Esportes, filmes velhos.
Preto e branco?
Sabia!
Ele fica na sala
Sentado na poltrona vazia.
A garota pela manhã assiste
A qualquer coisa animada
Meia hora cada em vários canais
Formou-se uma fila pequena
Atrás do Barney...
Enquanto ela almoça
A vó assiste à novela da tarde
Isso faz a tia pensar um pouco mais.
Após esta espera
A tia se apodera do controle total
Muda a distância o canal
Vamos nos aprimorar na cozinha
Assistindo o Top Chef lá na China.
No intervalo
Leva o controle no bolso
E ligeirinha
Arruma no prato sua comida
Ô tia!
Volta correndo para não perder as dicas.
Muda de canal a cada 1 hora
Até chegar o avô.
Vamos parar com essa palhaçada!
A noite é só noticiários,
Esportes, filmes velhos.
Preto e branco?
Sabia!
Ele fica na sala
Sentado na poltrona vazia.
Um ET no Brasil
Sentou-se ao meu lado
Magrelo, olhar amedrontado
Ficou ali
Observando-me comer o hambúrguer
O homenzinho verde sem sexo.
Com linguagem rebuscada
Não consegui compreender
O sexo das palavras:
Composer, architect, lawyer.
O
Representante dos animais selvagens
Terminação dos vocábulos masculinos:
Gostoso! Macho!
Compositor, arquiteto, advogado!
A
Representante dos animais mimados
Terminação dos vocábulos femininos
Boneca! Fêmea!
Compositora, arquiteta, advogada!
Poor baby!
Disse ele sem sexo.
Um Grande Amor
Com os olhos marejados
Santinha bota sobre o jazido
As cartas amareladas de sua infância
Sai carregando sua própria vida
Essa que já não importa.
A transferência de tudo que é eterno
Lá atrás
A sete palmos
No jardim.
Te amo.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Matemática Moderna
Modern Math
Montemos um quebra cabeça
Comecemos pelos vizinhos
Os quatro irmãos gêmeos.
O primeiro com pensamento positivo
Disse que nada lhes custaria
O último contrariado
Gritou para os quatro cantos
Sou culpado por este engano.
Os outros meios não influenciaram
Deixaram à mostra um quarto
Com evidências...
Um círculo com símbolos gregos
Num chão preto
Riscado com calcário e argila.
Disseram: Bruxaria!
A investigação se estendeu
Por anos a fio
Uns se mudaream, se casaram
Formaram-se em bandos
Dançando música caipira:
Quadrilha!
Anotaram cada passo
Revolucionaram o estudo dos números:
Trigonometria.
O círculo já foi apagado
Das memórias do populacho.
Das mortes não se sabe.
O sangue foi secado e selado pelo tempo
Pelas marcas do passado.
Montemos um quebra cabeça
Comecemos pelos vizinhos
Os quatro irmãos gêmeos.
O primeiro com pensamento positivo
Disse que nada lhes custaria
O último contrariado
Gritou para os quatro cantos
Sou culpado por este engano.
Os outros meios não influenciaram
Deixaram à mostra um quarto
Com evidências...
Um círculo com símbolos gregos
Num chão preto
Riscado com calcário e argila.
Disseram: Bruxaria!
A investigação se estendeu
Por anos a fio
Uns se mudaream, se casaram
Formaram-se em bandos
Dançando música caipira:
Quadrilha!
Anotaram cada passo
Revolucionaram o estudo dos números:
Trigonometria.
O círculo já foi apagado
Das memórias do populacho.
Das mortes não se sabe.
O sangue foi secado e selado pelo tempo
Pelas marcas do passado.
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Idéias Criativas
Creative Ideas
Uma caixinha para bijuteria
Forrada com seda xadrez
Para cordões, brincos, pingentes
Presente para os Bantos.
Importação desses artesãos
Trouxe culturas diversas
E a arte de cultivar idéias.
Ê, cuê
Ganhadô
Ganha dinhêro
Pra seu sinhô...
Sacolinha de veludo
Com corda de sisal
Para binóculos.
O negro sudanês
Foi na sacada ver de perto
A sua mulher estender a roupa no varal.
Criativo.
Ê, cuê
Ganhadô
Ganha dinhêro
Pra seu sinhô...
Uma caixinha para bijuteria
Forrada com seda xadrez
Para cordões, brincos, pingentes
Presente para os Bantos.
Importação desses artesãos
Trouxe culturas diversas
E a arte de cultivar idéias.
Ê, cuê
Ganhadô
Ganha dinhêro
Pra seu sinhô...
Sacolinha de veludo
Com corda de sisal
Para binóculos.
O negro sudanês
Foi na sacada ver de perto
A sua mulher estender a roupa no varal.
Criativo.
Ê, cuê
Ganhadô
Ganha dinhêro
Pra seu sinhô...
domingo, 9 de dezembro de 2007
Espiritualidade
Spirituality
Mãe Senhora de Salvador
Axé Opô Afonjá
Das culturas Africanas que vieram
Dos santos de barro e do altar
A visão da orixá
Para a espiritualidade te acompanhar
Veremos livre dos maus presságios
Avida eterna é o melhor que temos
Ela sempre existirá.
Vamos ser felizes mesmo imperfeitos
Noutro plano ou aqui na Terra
Basta encontrar alguém
Para compartilharmos nossos melhores momentos
Aqui ou lá..
Essa é a voz da Ialorixá.
Mãe Senhora de Salvador
Axé Opô Afonjá
Das culturas Africanas que vieram
Dos santos de barro e do altar
A visão da orixá
Para a espiritualidade te acompanhar
Veremos livre dos maus presságios
Avida eterna é o melhor que temos
Ela sempre existirá.
Vamos ser felizes mesmo imperfeitos
Noutro plano ou aqui na Terra
Basta encontrar alguém
Para compartilharmos nossos melhores momentos
Aqui ou lá..
Essa é a voz da Ialorixá.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Vozes de Ordem
Voices of Order
No princípio Deus era verbo
E depois Espírito
Haja luz para iluminar nossos corações,
Haja luz para apaziguar nosso descontentamento,
Haja luz para perdoar as ofensas.
Somos perdidos no tempo
Minha vida é pacata
Ando, ando, invento idéias
Querem saber quantas inventei?
Ordem e Progresso é a primeira delas.
Dessa vida descontente
Das dívidas, amigos ocultos
Vou abrir minha mente.
Deixar o iluminado mostrar o caminho
De volta para o futuro.
Quero guardar a primeira lei:
Crescei.
Prosperarei!
Quero ser a minha idéia.
Serei!
No princípio Deus era verbo
E depois Espírito
Haja luz para iluminar nossos corações,
Haja luz para apaziguar nosso descontentamento,
Haja luz para perdoar as ofensas.
Somos perdidos no tempo
Minha vida é pacata
Ando, ando, invento idéias
Querem saber quantas inventei?
Ordem e Progresso é a primeira delas.
Dessa vida descontente
Das dívidas, amigos ocultos
Vou abrir minha mente.
Deixar o iluminado mostrar o caminho
De volta para o futuro.
Quero guardar a primeira lei:
Crescei.
Prosperarei!
Quero ser a minha idéia.
Serei!
domingo, 2 de dezembro de 2007
Neguinho da Nega Nilcéia
Let's go deny
Vamos subir o morro, neguinho
Vamos subir o morro, nega
Vamos subir o morro neguinho
Vamos ver aquela gente sambar.
Cadê aquele sorriso, neguinha
Venha cá cantarolar na roda.
Vamos subir o morro, neguinho
Vamos subir o morro, nega
Vamos subir o morro neguinho
Vamos ver aquela gente sambar.
Vamos subir o morro, neguinho
Vamos subir o morro, nega
Vamos subir o morro neguinho
Vamos ver aquela gente sambar.
Cadê aquele sorriso, neguinha
Venha cá cantarolar na roda.
Vamos subir o morro, neguinho
Vamos subir o morro, nega
Vamos subir o morro neguinho
Vamos ver aquela gente sambar.
Caipirinha
Caipirinha
Tantos desencontros, brigas,
Bruscas paradas
Olhos fatigados de enxergar solidão
Sou assim mesmo, calada.
Pesadelo paralelo que passa a cada hora
É a vida sossegada que nos leva a deitar no chão.
Essa coluna desequilibrada é o fardo pesado do passado
Que calói cada costela da espinha.
Fico tranqüila.
Tomo sempre cuidado com os tombos
Da precavida vida suburbana
Que me deram de herança desde menina
Caipirinha...
Me olho com os olhos desejosos de emoção
Exponho meu coração, namoro, namoro.
Me beijo no espelho em vão.
Um exemplo de retidão.
Meu beijo é como o 1º
Que dei aos quatro anos de infância
Assim: Conta aqui na minha mão.
Este beijo é do primeiro que vier
-Qué namorá comigo muié?
Vou, volto com minha pasta de redações
Olho as impressões deixadas nas paredes
Anoto as placas dos aviões
Guardo tudo na memória,
-Mais um dia no escuro, sem chão.
Quero acreditar que ele existe
Bem caipira, um anjo, filósofo doutor.
Sou assim mesmo, calada desde menina.
Tantos desencontros, brigas,
Bruscas paradas
Olhos fatigados de enxergar solidão
Sou assim mesmo, calada.
Pesadelo paralelo que passa a cada hora
É a vida sossegada que nos leva a deitar no chão.
Essa coluna desequilibrada é o fardo pesado do passado
Que calói cada costela da espinha.
Fico tranqüila.
Tomo sempre cuidado com os tombos
Da precavida vida suburbana
Que me deram de herança desde menina
Caipirinha...
Me olho com os olhos desejosos de emoção
Exponho meu coração, namoro, namoro.
Me beijo no espelho em vão.
Um exemplo de retidão.
Meu beijo é como o 1º
Que dei aos quatro anos de infância
Assim: Conta aqui na minha mão.
Este beijo é do primeiro que vier
-Qué namorá comigo muié?
Vou, volto com minha pasta de redações
Olho as impressões deixadas nas paredes
Anoto as placas dos aviões
Guardo tudo na memória,
-Mais um dia no escuro, sem chão.
Quero acreditar que ele existe
Bem caipira, um anjo, filósofo doutor.
Sou assim mesmo, calada desde menina.
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Fiscal da Natureza
Guardian of Nature
-Eu tenho a força! Cantarolando.
Gostaria de ser assim como um super-herói. Fico me imaginando com uma espada ou um lança-foguetes. Sabe, não deve ser difícil liberar energia das mãos...
Deus disse que a fé remove montanhas. Na verdade nunca vi uma montanha sair do lugar sem um equipamento apropriado. Assim, só sair, sem uma matéria visível a transportando nunca, mas já vi um túnel ser construído dentro dela. Utilizaram as mãos pra liberar energia e colocaram a idéia de algum engenheiro neste plano terreno.
Também observei um designer construir uma cadeira com um novo conceito de comodidade e baixo custo. Ele usou a fé nas suas idéias e a energia através das mãos para construí-la. Já tentei ser designer, não gostei. Engenheiro, não sei não!
Estou tão confuso porque perciso de energias para me concentrar nos meus estudos. Só eu sei quantas barras de chocolate consumi, uns cafezinhos nas madrugadas, coca-cola antes de dormir. Estou exausto! Minha profissão ainda não escolhi.
Um sostício de inverno me deixa mais colorido.
Estendi o meu braço para o céu no meio do vendaval. Toquei levemente uma folha. Ela ficou cirandando minha mão, e sem saber o que ela queria segurei a folha verde, então. Como um parangolé fui levado por ela que rodopiou céu azul-cobalto comigo. Paramos num campo florido. Veio outro vendaval, estendi o meu braço e segurei uma folha seca. Ela rodopiou no céu carmim comigo. Paramos num campo citiado. Estavam contaminando os peixes do rio. Me retiro!
Lá o ar cortante do ambiente impediu uma visão, o sangue dos troncos manchando o branco, aquela confiança depositada ao homem em vão. Muito lixo pelo chão, muita gente sem educação, sem chão, sem teto, sem instrução. Difícil concentração nos estudos.
Os diplomados em ciências, pesquisadores dos "mimos" da sociedade que gastam seu dinheiro modificando os genes e criando novas qúimicas que se cuidem. Estão poluindo a natureza e matando nossa gente com vírus. Com a folha ainda nas mãos sobrevoei vários rios famosos no Brasil. Foram criados por Deus para abastecer aquela população e agora os donos da química e os caras sem instrução os usam para desgeto de materiais inorgânicos como seringas, tintas, pneu velho, até fogão; orgânicos também, os indigentes e bandidos. Quanta humilhação! Eles, os rios, estão indo embora. Também iria se eu fosse eles.
Quero ser engenheiro nada! Vou ser fiscal da natureza e agora me deixem em paz. Vou dormir.
-Eu tenho a força! Cantarolando.
Gostaria de ser assim como um super-herói. Fico me imaginando com uma espada ou um lança-foguetes. Sabe, não deve ser difícil liberar energia das mãos...
Deus disse que a fé remove montanhas. Na verdade nunca vi uma montanha sair do lugar sem um equipamento apropriado. Assim, só sair, sem uma matéria visível a transportando nunca, mas já vi um túnel ser construído dentro dela. Utilizaram as mãos pra liberar energia e colocaram a idéia de algum engenheiro neste plano terreno.
Também observei um designer construir uma cadeira com um novo conceito de comodidade e baixo custo. Ele usou a fé nas suas idéias e a energia através das mãos para construí-la. Já tentei ser designer, não gostei. Engenheiro, não sei não!
Estou tão confuso porque perciso de energias para me concentrar nos meus estudos. Só eu sei quantas barras de chocolate consumi, uns cafezinhos nas madrugadas, coca-cola antes de dormir. Estou exausto! Minha profissão ainda não escolhi.
Um sostício de inverno me deixa mais colorido.
Estendi o meu braço para o céu no meio do vendaval. Toquei levemente uma folha. Ela ficou cirandando minha mão, e sem saber o que ela queria segurei a folha verde, então. Como um parangolé fui levado por ela que rodopiou céu azul-cobalto comigo. Paramos num campo florido. Veio outro vendaval, estendi o meu braço e segurei uma folha seca. Ela rodopiou no céu carmim comigo. Paramos num campo citiado. Estavam contaminando os peixes do rio. Me retiro!
Lá o ar cortante do ambiente impediu uma visão, o sangue dos troncos manchando o branco, aquela confiança depositada ao homem em vão. Muito lixo pelo chão, muita gente sem educação, sem chão, sem teto, sem instrução. Difícil concentração nos estudos.
Os diplomados em ciências, pesquisadores dos "mimos" da sociedade que gastam seu dinheiro modificando os genes e criando novas qúimicas que se cuidem. Estão poluindo a natureza e matando nossa gente com vírus. Com a folha ainda nas mãos sobrevoei vários rios famosos no Brasil. Foram criados por Deus para abastecer aquela população e agora os donos da química e os caras sem instrução os usam para desgeto de materiais inorgânicos como seringas, tintas, pneu velho, até fogão; orgânicos também, os indigentes e bandidos. Quanta humilhação! Eles, os rios, estão indo embora. Também iria se eu fosse eles.
Quero ser engenheiro nada! Vou ser fiscal da natureza e agora me deixem em paz. Vou dormir.
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Estados Unidos do Brasil
Constituição dos Estados Unidos do Brasil
-Ilha do Cabo Vermelho?
O cabo é a vara,
O tal Pau-Brasil da Rebública Federetiva
-E Ilha das Rochas Amarelas?
Nossa! Muito ouro!
É Vila Rica ou Ouro Preto?
Amarelo-luz mesmo!
Trezentos anos carregando minérios
Coitado dos crioulos e da crosta terrestre
E dos donos da terra que perderam a moral
Porque não entendiam a língua de Portugal.
Tanta confusão para chegar
Ao ponto da questão:
Dom precisa voltar para a família.
-Sou dono de mentirinha...
Um tal de Cisplatina, Grão-Pará,
Regências atrás de regências.
Canudos, balaiada, abolição.
Prefiro morrer!
Tem gente que desafia a Independência.
É só um Regime Republicano, brasileiros.
Hoje fazemos alusão a nossa história
O ouro está em Portugal
E o Pau-Brasil aqui mesmo
A bandeira ainda é verde-amarela
A língua mudou; agora é Brasilês
Muito obrigados pela dívida externa
Agradecemos com júbilo e louvores,
E rufar dos tambores
Às cortes européias.
domingo, 11 de novembro de 2007
Made in Brazil
A nossa natureza é sair por aí
Aventurar-nos nas matas verdejantes
Buscar nossas raízes
Conquistar nossos amigos e amantes.
Nada de mate ou café
Causa-me dor no estômago
-Vou repousar!
Traga-me chá made in Brazil
Prefiro capim-limão a erva-doce
É cítrico e relaxante.
Como a camomila
Ou a pitanga rubra azedinha
Encontramos em todo Brasil
Até na Amazonia, terra boa da chuva
E do guaraná.
Também temos a castanha-do-pará
Pará, fronteira da indignação
Guarde suas riquezas na palma de suas mãos
Encontramos outras raízes brasileiras
Frutas e minerais
Priprioca, andiroba, murumuru
Buriti e o maracujá.
O chocolate que comemos é o pior de todos
-Quero o cacau brasileiro!
Onde ele foi parar?
Cadê a soja que neste ano colhemos?
Tem mais proteínas que o feijão.
-Vamos dar às crianças de rua!
Mas nem a classe média provou deste grão
Foi para a exportação!
Até o Pau-Brasil foi encontrado
Virou um perfume Natura
Muito raro.
Muito made in Brazil.
Dia de Cortiço
O melhor de hoje já se ía
E o café da manhã ao meio-dia
Transformou-se nun rebuliço
Aqui nesta casa mesmo.
-Ai meu Deus! Nossa Senhora do Socorro,
Me ajude. Minha filha!
A garota eufórica para ir embora
Abriu o portão e caiu com a testa no chão.
Abriu o berreiro. Sangue por toda parte
Na roupa, pelo chão e no cabelo
-Ai meu Deus! Nossa Senhora do Socorro,
Me ajude! Vou morrer!
A mulher saía, entrava, gritava
E sem querer ofender
Não deu para entender nada.
Disse que cachorro não tem coração.
A cadela chamada Dengosa
Sentiu a obrigação de ir embora
-Tenho compaixão desta menina
E o café da manhã ao meio-dia
Transformou-se nun rebuliço
Aqui nesta casa mesmo.
-Ai meu Deus! Nossa Senhora do Socorro,
Me ajude. Minha filha!
A garota eufórica para ir embora
Abriu o portão e caiu com a testa no chão.
Abriu o berreiro. Sangue por toda parte
Na roupa, pelo chão e no cabelo
-Ai meu Deus! Nossa Senhora do Socorro,
Me ajude! Vou morrer!
A mulher saía, entrava, gritava
E sem querer ofender
Não deu para entender nada.
Disse que cachorro não tem coração.
A cadela chamada Dengosa
Sentiu a obrigação de ir embora
-Tenho compaixão desta menina
Eu aqui ladrando todos os dias
Dando origem a enorme agitação
Queres saber de uma novidade
Participarei da vacinação.
Ela, a Dengosa de espécie canina
Saiu de fininho e sem perturbar
A perfeita ordem do lar
-Já não basta aquela menina!
No dia seguinte com os pontos na testa
Foi dar comida para a Dengosa,
Aquela de espécie canina,
No mesmo horário, ao meio-dia
-Não está aqui não!
Retornando ao dia da vacinação
Deus e Nossa Senhora do Socorro
Enviou uma alma bondosa
Que a encontrou na rua
E cuidou dela como uma filha,
Digo: a Dengosa de espécie canina.
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Love for me is Love
It’s look at a picture.
Small.
Salvador Dali. Follow me
Hand in hand leading the Love
How much black beauty
What pleasant autumn
Of course!
A barbecue in a blue night
Making eggs Starred
For the family
In a sunny beach
Hand in hand leading the Love
Looking at the painting
Hand in hand leading the Love
Looking at the painting
With hachure
It engraving of Rembrandt
High literature
It rhymes and poetry
High literature
It rhymes and poetry
Passion! It’s adoration!
Hand in hand leading the Love
In the Arpoador beach
- A meeting of hide, Margaret!
In the Arpoador beach
- A meeting of hide, Margaret!
Thing little Kiss-Flower.
É olhar uma tela.
Pequena.
Salvador Dali. Por ali.
De mãos dadas conduzindo o Love
Quanta beleza negra
Que outono agradável
É claro!
Um churrasco numa noite azulada
Fazer ovos estrelados
Para a família
Numa praia ensolarada
De mãos dadas conduzindo o Love
Assistimos a pintura com hachura
É gravura de Rembrandth
Alta literatura
Tem rima e poesia
Paixão! É adoração!
De mãos dadas conduzindo o Love
Na praia do Arpoador
-Um encontro às escondidas, Margarida!
Coisinha de Beija-Flor.
Pequena.
Salvador Dali. Por ali.
De mãos dadas conduzindo o Love
Quanta beleza negra
Que outono agradável
É claro!
Um churrasco numa noite azulada
Fazer ovos estrelados
Para a família
Numa praia ensolarada
De mãos dadas conduzindo o Love
Assistimos a pintura com hachura
É gravura de Rembrandth
Alta literatura
Tem rima e poesia
Paixão! É adoração!
De mãos dadas conduzindo o Love
Na praia do Arpoador
-Um encontro às escondidas, Margarida!
Coisinha de Beija-Flor.
Anjinho da Guarda
Deus me fez com asas
Não compreendo por quê asas?
Poderia ser com olhos azuis
Ou cabelos alourados
Por quê asas?
Sou tão pequenina
E ando descalça na rua
E não tenho chinelos
E sou tão esmirrada.
Não tenho comido em casa.
Se eu tivesse olhos azuis
Eu poderia ser adotada.
Posso pedir um favor:
Retire as minhas asas
Já sou tão complicada
Se eu alisar meus cabelos
Posso ser adotada.
Arrumei minhas roupas
Na sacola de papelão
Fiquei no portão esperando
Batendo com o pé no chão
Olhei para o céu,
O avião não passou.
Para a esquina,
Só a minha tia.
Pintei o meu rosto de branco
A máscara africana escondeu
Meu semblante decepcionante
-Se eu pudesse voar...
Quem disse que vôo? Não vôo!
Sou pequena, esmirrada
Não tem comida em casa.
Não compreendo por quê asas?
São tão pesadas!
Outro dia vi sair do céu
Um feixe de luz até a mata
Corri para ver o que era
Tropecei,
Caí nos pés de um anjo da guarda
-Criaturinha de Deus,
Ouvi seu choro e vim voando
Precisamos mudar os planos
Mostre o seu bom coração
E as suas humildes palavras
Para aquela família
Do outro lado das águas.
Eu sabia que tinha uma família
Todos os dias
Olhando do portão a esquina
Como sofria.
Pegando-me no colo e me abraçando...
Hoje não tenho palavras,
Nem as máscaras e nem as asas pesadas
Só o meu sorriso mágico basta
Para ostentar minha felicidade.
Essa que só Deus sabe.
terça-feira, 6 de novembro de 2007
PRIMEIRA MÉTRICA
Uma gente está só e não é solitária
Outra é só sem estar sozinha,
Apenas eu estou só e sou um só.
Mas às vezes estar só não é solidão.
Se eu pudesse só estar sozinho...
Não sendo como a gente?
Solitário não seria,
Porque somente a sós estaríamos.
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
MENINA-MOÇA
Miss girl
Vai!
Vou conversar com meu vinho
Branco, suave, antigo
Ta vendo a igrejinha rosa
É de rosa que eu gosto
Vou retomar a tradição familiar
Cobrir-me com o véu e botar a grinalda
Eu gosto!
Passar por lá e ver a capelinha
O padre dizer que menina-moça
Precisa se casar
O sol que brilha lá
Aqui também, tudo igual.
Mesma poesia que rima
Como as crianças na pracinha,
Que rima com as brincadeiras de rotina
Com as poças dágua na cozinha
Dia de chuva sozinha
Lá naquela rua sombria
Onde queria chegar
Na sombra que escurece lá
Aqui também, tudo igual.
Mesmos namorados
Enamorando a minha imagem
Essa tão ofuscada
Por que tanto por uma imagem?
Estátua!
Por que tanto dinheiro gasto?
Estátua!
Pra ver se estou acostumada
A andar sozinha
Pelas ruas da cidade.
Quem sabe?
Vai!
Vou conversar com meu vinho
Branco, suave, antigo
Ta vendo a igrejinha rosa
É de rosa que eu gosto
Vou retomar a tradição familiar
Cobrir-me com o véu e botar a grinalda
Eu gosto!
Passar por lá e ver a capelinha
O padre dizer que menina-moça
Precisa se casar
O sol que brilha lá
Aqui também, tudo igual.
Mesma poesia que rima
Como as crianças na pracinha,
Que rima com as brincadeiras de rotina
Com as poças dágua na cozinha
Dia de chuva sozinha
Lá naquela rua sombria
Onde queria chegar
Na sombra que escurece lá
Aqui também, tudo igual.
Mesmos namorados
Enamorando a minha imagem
Essa tão ofuscada
Por que tanto por uma imagem?
Estátua!
Por que tanto dinheiro gasto?
Estátua!
Pra ver se estou acostumada
A andar sozinha
Pelas ruas da cidade.
Quem sabe?
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
De Salvador
Corri para entrar no navio
Meu destino era Salvador.
Entusiasmado estava com óculos escuros,
Entusiasmado estava com óculos escuros,
Bermuda de linho fino, blusa florida, tênis...
Meia de algodão até os joelhos? Maneiro!
Fez lembrar o livro que li.
Fez lembrar o livro que li.
“Aquelas negrrinhas do sambórdromo.
Humm horrorr!"
Nelson Mandela não. Martin King.
Mas este é dos Estados Unidos do Norte
Nelson Mandela não. Martin King.
Mas este é dos Estados Unidos do Norte
Não temos um do Estado Democrático do Sul.
Então eu vou inventar um.
Cristo Redentor!
Cristo Redentor!
O cara com seus braços abertos
Foi parar lá no Rio de Janeiro. Maneiro!
-Mas você disse Salvador!
Mas o sambódromo é aqui mesmo no Rio,
-Mas você disse Salvador!
Mas o sambódromo é aqui mesmo no Rio,
minha linda,
Perto da Praia Vermelha,
Pão de Açúcar, Arpoador.
-Não é aí o foco das epidemias,
-Não é aí o foco das epidemias,
Não fica aí a favela da Rocinha?
E você disse Salvador!
Estes índios coloridos conversam com Cristo
Estes índios coloridos conversam com Cristo
Uma imagem enorme do Salvador.
-Nunca vi estátua falar.
Você conhece Gabriel, o Pensador?
O povo aqui adora música.
-Nunca vi estátua falar.
Você conhece Gabriel, o Pensador?
O povo aqui adora música.
Estuda cantando, trabalha dançando
Principalmente as diaristas.
-O que mesmo foi estudar?
O comportamento do homem
-O que mesmo foi estudar?
O comportamento do homem
Durante os acidentes da vida
Como o divórcio ou uma bala perdida.
Os Rio-grandenses sofrem muito, sabia?
Outro dia entrevistei uma pacista.
Pois é, vou adotar seu último filho.
Outro dia entrevistei uma pacista.
Pois é, vou adotar seu último filho.
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
SOPHIA
-Sophos, conceda-me uma nota a sua discursão a respeito dos elementos da natureza e sobre as energias que os manipulam.
-Sim, Sophia. Concederei a ti o tempo necessário para sua explanação.
-Você citou as matérias orgânicas.
-Sim. Citei.
-E as matérias inorgânicas também não foram geradas a partir de um átomo ocupando assim um lugar no espaço?
-Absolutamente.
-Temos a nossa vista os minerais e a própria água que não foi definida como elemento orgânico e sim somente uma substância química.
-Muito bem.
-Cito como mineral a argila que retiramos das rochas terrestres para a fabricação de tijolos por exemplo. Empilharemos o tijolo e formaremos uma parede.
-Não compreendo onde deseja chegar...
-Esta parede possui milhares de átomos como o corpo de um animal.
-Certamente.
-Ainda sim inorgânico, o mineral continuará a existir de maneira transformada ou industrializada ao passo do animal que morto perde seu movimento e se decompõe com o tempo ficando seus átomos misturados à crosta terrestre.
-Supõe-se que toda matéria orgânica deixará de existir, o contrário dos minerais por serem inorganicos?
-Conclui-se que há vida nos minerais a partir dos novos átomos vindos de outras matérias.
-Interessante.
-Já testou conversar com as paredes feitas de tijolos ou madeiras?
-Não.
-Experimente procurar códigos de linguagem como uma sucessão de linhas paralelas ou superfícies quadriculadas. Provaelmente uma seqüência de imperfeições traduzirá a origem daquela construção.
-Dessa abordagem permita-me discordar visto a natureza dessa complexidade quando na verdade os códigos de linguagem que utilizamos são para nossa comunicação, entre seres humanos.
-Exato. Mas consideremos as pesquisas feitas com mamíferos aquáticos e terrestres e com aves silvestres tendo como finalidade a de descobrir sua lingüagem completa, pois já conhecemos sua comunicação através de outros códigos diferentes dos nossos. Toda essa pesquisa é para que nós não pareçamos tão irracionais como pensávamos que eles, os outros animais, fossem.
-Agora compreendo, no entanto de que forma acredita que os minerais se comunicam já que não possuem célebro.
-Essa é a questão. Não são códigos de lingüagem para eles, mas mensagens ali expressadas para nós, assim como os cristais dágua que se comunicam com os seres humanos de acordo com o ambiente que o introduzimos.
-Está sugerindo um novo código de linguagem para o homem?
-Acrescento mais um. Uma leitura científica ou subconciente (para quem já faz experimentos psíquicos) partir desses traços, em matérias reorganizadas de origem mineral nas construções ou na própria natureza dará origem a registros concretos.
-Sim. Agora concordo.
-O guardião de dons espirituais como você se referiu a Moisés e tantos outros dos escritos sagrados saberá efetivamente manipular as matérias orgânicas e inorgânicas da terra por meio dessa leitura e com o poder bipolar encontrado na natureza, sem atritos e de acordo com a conveniência de Deus, o criador.
-Muito instrutiva sua citação. Deveria continuar...
-Noutra ocasião.
terça-feira, 30 de outubro de 2007
OLHOS COLORIDOS
De vez em quando fico a te olhar em em todas estas penso em te levar para um lugar onde gostaria de estar. É de acesso restrito, freqüentado por turistas que pelo modo como se vestem notamos que possuem culturas diferentes da nossa. Os hotéis e clubes por serem um número reduzido vivem abarrotados dessa gente.
O clima é aconchegante. Pela manhã o sol é forte, mas o calor é amenizado pelos ventos e sombras de árvores. A noite só é fria. Muito fria. Quando saímos do asfalto sentimos a ausência daqueles casarões coloniais ajardinados -seus muros de pedras decorativas vivem cobertos por heras e muitas rosas que tocadas pelo vento parecem um grupo de crianças brincando. É a cidade das rosas.
Também já estamos distante de um açúde, suas águas além de refletirem os eucalíptos da encosta conseguem copiar o azul do céu. Começamos a pisar em sua planície avermelhada. A paisagem parece existir de fato, as casa são modestas e as pessoas antigas -elas sempre nos cumprimentam sabendo que não nos conhece. Entramos numa rua, saímos noutra, passamos por um atalho e tudo que há é verde desde laranjeiras e vinhas até uma simples avenca. Este é o natural da serra.
"Feche os olhos e deixe a brisa te envolver. Sentir-se-á como um polén e terá a leve impressão de estar sendo transportado para os melhores lugares criados para nós como esta cidade"
Ah! Como desejo colorir os meus olhos!
Educação
Cegonha ave boa
Entre as várzeas, pântanos e lagoas
Deixou uma matéria prima. Divina!
Entre as várzeas, pântanos e lagoas
Deixou uma matéria prima. Divina!
Um pescador com a voz erguida.
Agora vai me dar a instrução:
É polir o mármore, é fundir o ferro,
Moldar a argila, quebrar o granito.
Os granitos no caminho...
Que bela educação!
A concreta é a ferida nas mãos,
O calo nos pés, o cálice e o pão.
A formal é a filosofia dos homens
A arte e a fé sem religião.
BUTTERFLY
Adivinhou!
A borboleta divagava, divagava
Bem devagar.
Adivinhou!
Que a rima
Era da mulher que escondia
Por debaixo do véu
O horizonte que continha
Este céu a te esperar.
O acaso no jardim
Butterflies para mim.
DANKE SEHR
Meu Rio maravilhoso
Uma porção próxima a terra
Vamos ver o que construímos
Duas estacas, as mais belas.
Costa é a varoa, retirada da costela
Ribeiro, um riacho
Pequeno. Muito obrigado!
O irlandês tem uma herança
De dons, genes e autoridades
Conferidos a sua linhagem.
Ele que pensava ser alemão
Um dia ficou na contramão
De um lado, costa.
Do outro, ribeiro.
Como dividir minha herança
Os dois são brasileiros.
O Brasil não tem etnia
São todos misturados
Se mesclarmos Ribeiro a Costa
Dá Ricos! Muito Obrigado!
sábado, 27 de outubro de 2007
SOPHOS
- Você conhece Deus?
-Por certo.
-Você o conhece além do que foi revelado nos escritos antigos?
-Não muito.
-Acredita então que esses escritos são sagrados, quero dizer, são de fontes divinas?
-Sim.
-Se não for, há de ter uma porção de conhecimento espiritual e filosófico. Esse Deus que as escrituras sagradas se refere é o Criador dos Céus e da Terra.
-Acredita que na ocasião Ele possuía algum poder extraordinário?
-Certamente
-Podemos dizer que esse poder foi uma somatório de energia, inclusive alguns religiosos chamam de dons espirituais, que nem a Ciência foi capaz de decobrir a fórmula de seus elementos.
-Sim. A natureza de seus elementos químicos foge de nossa compreensão.
-Baseiando-nos nas escrituras e esperando que elas sejam sagradas, é possível que Deus, o Criador, tenha conferido esses dons espirituais a Adão com o propósito de multiplicá-los, já que foi o primeiro homem nesta esfera. E acreditando que Adão possua a mesma sapiência que o Altíssimo, é fácil imaginá-lo repassando esse poder a seus filhos. Acredita que isso pode ter ocorrido?
-Pode ser.
Então esse poder é de cunho genealógico. Cada família pode ter atualmente pelo menos um desses dons espirituais.
-Absolutamente.
-Então voltemos aos sofistas da época de Sócrates. Eles eram guardiões da filosogia na Grécia Antiga. Se passarmos essa idéia para os dias de hoje, pode-se dizer que cada árvore genealógica tem uma guardião (alguém autorizado) que possui esses dons e guarda-os para que no devido tempo alguns dos seus possam usufruí-los de acordo com a conveniência desse Deus Criador.
-Sim. Tem algum fundamento.
-Podemos chamá-lo também de patriarcas ou matriarcas.
-Sim. Podemos.
-Esses dons espirituais poderiam ser somente positivos, por certo não seria justo, mas bom. Se Deus é justo, há de ter invertido as fórmulas das energias para que pudessem ter um resultado negativo de acordo com sua conveniência. O poder para ressuscitar, por exemplo pode ter sido usado para matar também.
-Exato.
-Nos antigos escritos podemos verificar o que acontece quando Seu poder é encontrado e de que forma é utilizado. Vejamos Moisés do Velho Testamento. O primeiro aprendizado foi identificar o tipo de energia que ele usaria para tirar do cativo a Israel. Ele manipulou as matérias orgânicas da natureza. Um guardião das ciências fisico-químicas da ocasião.
-Muito interessante.
-O segundo aprendizado é a morte de 15 mil pessoas, essas são ártifices do mal. Procuraram subjulgar uma nação para que pudessem ter mais poder, supõe até mesmo poder desse povo cativo. Quem sabe? Afinal, também vemos propósito neste resultado.
-As escrituras antigas é um livro de ensinamentos para mágicos possuidores dessas energias bipolares. Há curas; mortes por praga, fogo, água; há ressurreição; criação de matérias orgânicas; autoridade para conduzir nações. É a sabedoria dos deuses.
-Certamente.
-Há justiça nos antigos registros sagrados.
-Exato!
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
VACA LOUCA
Humm! Cevada desgraçada.
É par os animais do campo
Adultos do pasto, bebês desgarrados
Cevada bebida, aquela moída
Amansa os calores.
-Tu é desligado mané.
Eu fui para a escola, levei a mamãe
Trancamos a casa.
-Botaram pó branco na minha cevada!
Liguei para a vó, irmã e irmão.
-Botaram pó branco na minha cevada!
Mandei uma carta com muitos detalhes
Contando o fato sem muito cuidado
-Botaram pó branco na minha cevada!
Andando ligado, cheguei num amigo
Pedi para entrar. Que seja bem vindo
Te digo irmão estou por um fio.
-Botaram pó branco na minha cevada!
Papai e mamãe cuidaram de mim.
-Onde estou doutor?
Você não se lembra. Deixaram-te aqui.
Me dia meu filho o que há nos seus olhos?
É muito barulho pra pouco maluco.
Voltei para casa decepcionado.
Será que eu posso fazer uma viagem,
Levar a cevada na minha bagagem?
SABOR NATURAL
O tradutor volta do mundo
Com várias idéias de comportamento
Seu monólogo leva a todos a cura
Porque sua loucura custa fortuna
O mestre é um ótimo intérprete
O clássico e o famigerado
Ganham mais formas noutros compassos
Aviso logo: Falo nada e leio pouco
Eu escrevo demais.
Creck, creck, creck,
-Salgadinho de milho
Sabor natural presunto.
O tradutor dá volta nos cantos
Encontra contatos de todos os bandos
O seu mistério nos leva a loucura
Porque sua doença se torna fortuna
O clássico e o famigerado
Ganham fama noutros compassos
Digo logo: Não leio muito.
creck. Sabor natural presunto.
Com várias idéias de comportamento
Seu monólogo leva a todos a cura
Porque sua loucura custa fortuna
O mestre é um ótimo intérprete
O clássico e o famigerado
Ganham mais formas noutros compassos
Aviso logo: Falo nada e leio pouco
Eu escrevo demais.
Creck, creck, creck,
-Salgadinho de milho
Sabor natural presunto.
O tradutor dá volta nos cantos
Encontra contatos de todos os bandos
O seu mistério nos leva a loucura
Porque sua doença se torna fortuna
O clássico e o famigerado
Ganham fama noutros compassos
Digo logo: Não leio muito.
creck. Sabor natural presunto.
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
SALVE SEU FILHO
Invenções desumanas tiveram
E por meio delas propuseram
Aos meus melhores amigos daqui.
A primeira foi a do fedorento
Cheiro de porco, sovaco encardido,
Dente cariado, mau cheiro um horror.
A segunda foi a fedorenta,
Sabonete no sovaco escondido
O rap mais pobre que ouvi.
Vamos continuar altas horas
Falando das verminosas...
Verminosos também.
Já viu minhoca ter sexo?
Não. Mas o homem tem.
Por falar nisso o corpo é matéria prima
Que se desmaterializa. Você sabia?
Outro dia fui parar lá na China,
Aprendi sobre os bons fluídos,
A não ter inveja e por isso
Aprendi a ser ninja também.
Cheguei por volta de doze horas
Almocei feijão com arroz e dormi.
Acorda e sai agora,
As invejosas estão chegando,
Correndo, fedendo em busca de ti.
Não sei como revelar a pior de todas elas
A África chora toda hora, tadinha delas.
Meu corpo é o ideal,
Cinquenta e dois é meu peso
Trinta e oito meu manequim.
Nunca emagreci.
Mas ainda não sei explicar
Pediram-me para ocultar
O boato que ouvi. Se ouvi.
O sol mostrou a ferida.
Essa congênita eu vi
E isso é outra história
Que a cura ninguém descobriu.
Você ouviu?
Estou falando daquele vírus
Que deixa o olho ardido
Com ar de cansaço -Que dia abafado!
Será aids aperfeiçoado?
Quanta invenção eu descobri.
Par ao boato que ouvi. Se ouvi.
São as campanhas de rubéola.
Uma é verde e a outra amarela
basta aplicar duas delas.
Que coisa mais besta de descobrir.
E por que não aqui?
E por meio delas propuseram
Aos meus melhores amigos daqui.
A primeira foi a do fedorento
Cheiro de porco, sovaco encardido,
Dente cariado, mau cheiro um horror.
A segunda foi a fedorenta,
Sabonete no sovaco escondido
O rap mais pobre que ouvi.
Vamos continuar altas horas
Falando das verminosas...
Verminosos também.
Já viu minhoca ter sexo?
Não. Mas o homem tem.
Por falar nisso o corpo é matéria prima
Que se desmaterializa. Você sabia?
Outro dia fui parar lá na China,
Aprendi sobre os bons fluídos,
A não ter inveja e por isso
Aprendi a ser ninja também.
Cheguei por volta de doze horas
Almocei feijão com arroz e dormi.
Acorda e sai agora,
As invejosas estão chegando,
Correndo, fedendo em busca de ti.
Não sei como revelar a pior de todas elas
A África chora toda hora, tadinha delas.
Meu corpo é o ideal,
Cinquenta e dois é meu peso
Trinta e oito meu manequim.
Nunca emagreci.
Mas ainda não sei explicar
Pediram-me para ocultar
O boato que ouvi. Se ouvi.
O sol mostrou a ferida.
Essa congênita eu vi
E isso é outra história
Que a cura ninguém descobriu.
Você ouviu?
Estou falando daquele vírus
Que deixa o olho ardido
Com ar de cansaço -Que dia abafado!
Será aids aperfeiçoado?
Quanta invenção eu descobri.
Par ao boato que ouvi. Se ouvi.
São as campanhas de rubéola.
Uma é verde e a outra amarela
basta aplicar duas delas.
Que coisa mais besta de descobrir.
E por que não aqui?
domingo, 21 de outubro de 2007
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